Quando a
existência canaliza suas cores num só ponto estelar,
Brota do
cerne da vida a essência do amor,
Um botão de
rosas, cuja asa é solar,
E um dom
divinamente puro de gerar em si, fulgor.
És beleza
nua,
Tão exata e
crua,
Como a deusa
lua.
Ventre doce,
divinal,
Tão sagrado,
maternal,
Claramente
angelical.
Sua cria é
musical
Sua alma sem
idade
O teu sonho,
visceral
Luz e
generosidade.
És início,
A sabedoria
e o fim,
E o clarão
do meio.
A razão da
vida continuar florescendo,
Nascendo e
morrendo,
Transcendendo,
No aqui e
agora,
Como a fauna
e a flora,
Que sublima
e se inclina,
Para a
eterna sonoridade,
Da santa felicidade.
Christian Felix