domingo, 10 de maio de 2015

Anjo celestial














Quando a existência canaliza suas cores num só ponto estelar,
Brota do cerne da vida a essência do amor,
Um botão de rosas, cuja asa é solar,
E um dom divinamente puro de gerar em si, fulgor.

És beleza nua,
Tão exata e crua,
Como a deusa lua.

Ventre doce, divinal,
Tão sagrado, maternal,
Claramente angelical.

Sua cria é musical
Sua alma sem idade
O teu sonho, visceral
Luz e generosidade.

És início,
A sabedoria e o fim,
E o clarão do meio.

A razão da vida continuar florescendo,
Nascendo e morrendo,
Transcendendo,
No aqui e agora,
Como a fauna e a flora,
Que sublima e se inclina,
Para a eterna sonoridade,
Da santa felicidade.

Christian Felix

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